quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Conchas e lágrimas



Novamente eu estava ali, onde eu sempre queria estar. A beira da praia, pegando as mais lindas conchas. Já tinha lido aquele livro mais de mil vezes, duas "peças" de um jogo fútil, que correm contra o tempo, que não ligam para a opinião de ninguém ao redor, dizem viver um perfeito amor. Mais quem são eles? Quem são eles para dizer o que é um perfeito amor? Só sei que não desejo o amor a ninguém, pelo não desejo o a amor ruim a ninguém, aquele amor que não é correspondido, aquele amor amargo, aquele amor... É você me entende.
Continuei a andar pela beira da praia, com os meus pés molhados, daquela agua gelada, do fim de tarde. O sol ia se escondendo, como eu, ele estava sempre longe daquela que o amava, mais um dia, um dia raro, como nenhum outro, sua linhagem ia ser perfeita, como um beijo perigoso, um beijo perigoso de Romeu & Julieta. Eu conseguia esconder, mais isso, agora, era o que eu mais queria, uma "linhagem perfeita". Com o balde cheio de conchas, que reluziam ao luar, eu estava voltando, com mais uma coleção, uma coleção diferente de todas, a coleção de lágrimas.

Um texto como qualquer outro, mais em especial para as pessoas que eu mais amo nesse mundo, meus amigos, representados por @bellsgalvao @gibuono e @lovelaris, sem deixar de fora, minha amiga para todas as horas Beatriz Malengo. Obrigado!

4 comentários: